Espelho, espelho meu

Após ler tanta coisa fofa nas redes sociais, em função do Dia dos Namorados, lembrei dessa postagem que fiz no outro blog, há 3 anos, mas que continua tendo validade nos dias atuais.

"Ultimamente eu tenho me sentindo tão vazia...
Eu olho para um lado e vejo casais... Olho para o outro e também vejo casais...
E sinto falta disso...

De olhar pra alguém e sentir meu coração disparar...
De ouvir uma música romântica e ter em quem pensar...
De me perder em pensamentos, visualizando um só rosto...
De escrever poesias e mais poesias...
Falta de estar apaixonada...
Aí alguém vem aqui, lê isso e pensa...
‘ENCALHADA’
Não é isso (ou não é SÓ isso hahaha). O problema não é falta de alguém pra estar do meu lado...
É falta de querer que alguém fique comigo... Querer estar com esse alguém...

Parece que eu ‘tranquei a porta do meu peito, depois joguei a chave fora’ haha (é, pra eu ouvir Chitãozinho e Xororó é porque a coisa ta feia).

Acho que, depois de tombo atrás de tombo, um dia a gente cansa... E se fecha...
Eu sinto que dia após dia eu me torno mais fechada, mais fria, mais racional...
EU ODEIO ISSO!

E eu sinto falta de exteriorizar esse lado mais emocional... Gritar ao invés de calar e sorrir...
Deixar de usar a máscara cínica de um sorriso que se faz presente em meu rosto em tempo integral e mostrar minha alma nua e crua, pra que EU MESMA possa ver a pessoa que estou me tornando...

Agora, a pergunta que não quer calar:

Em que sorriso forçado de minha vida minha sensibilidade se perdeu?"